Por Daniel Ferreira
Durante o segundo dia, nesta quinta-feira (04/07), do Seminário Nacional de Educação em
Agroecologia os participantes conheceram experiências de várias partes do
país e construíram propostas para diretrizes e princípios de educação em Agroecologia.
Foram divididos em seis Grupos de Trabalho: Cangaço, Baião, Ciranda,
Manguebeat, Xaxado e Maracatu.
Esse momento oportunizou a apresentação de trabalhos
acadêmicos e debates para o levantamento das diretrizes de educação em Agroecologia.
Ao todo, foram 61 trabalhos selecionados para o seminário com diversas
experiências em ensino e aprendizagem agroecológicos de diversos centros de
estudos e acadêmicos do Brasil.
As estudantes Ivete Oliveira e
Gracie de Souza, de Matinhos no Paraná, trouxeram a experiência do curso de Tecnologia
em Agroecologia com o título “Sob o olhar das estudantes: Agroecologia na UFPR
Litoral”. A proposta curricular traz
durante os três anos de graduação o Projeto de Aprendizagem (PA) permitindo o estudante
vivenciar a prática ao longo do período acadêmico. “A universidade prima pela
relação do local, do popular, com a academia. A Agroecologia fortalece os
valores do conhecimento”, explica Ivete.
Outra experiência foi a “Agroecologia
na formação do ensino médio inovador: o caso do Colégio Estadual Professora
Alcina Rodrigues Lima” da cidade de Niterói, no Rio de Janeiro. O trabalho foi apresentado
pelo professor da unidade Gustavo Motta. A proposta em trabalhar educação em
Agroecologia trouxe a valorização dos espaços escolar e de uma metodologia
participativa, como a implantação de uma Agrofloresta em um terreno ao lado da
escola. “Além de produção e disseminação de conhecimento, a iniciativa promoveu
também a mudança de hábitos de vida entre estudantes e docentes”, disse entusiasmado.
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