sexta-feira, 5 de julho de 2013

Experiências de educação são socializadas nos Grupos de Trabalho

Por Daniel Ferreira



Durante o segundo dia, nesta quinta-feira (04/07), do Seminário Nacional de Educação em Agroecologia os participantes conheceram experiências de várias partes do país e construíram propostas para diretrizes e princípios de educação em Agroecologia. Foram divididos em seis Grupos de Trabalho: Cangaço, Baião, Ciranda, Manguebeat, Xaxado e Maracatu.

Esse momento oportunizou a apresentação de trabalhos acadêmicos e debates para o levantamento das diretrizes de educação em Agroecologia. Ao todo, foram 61 trabalhos selecionados para o seminário com diversas experiências em ensino e aprendizagem agroecológicos de diversos centros de estudos e acadêmicos do Brasil.


As estudantes Ivete Oliveira e Gracie de Souza, de Matinhos no Paraná, trouxeram a experiência do curso de Tecnologia em Agroecologia com o título “Sob o olhar das estudantes: Agroecologia na UFPR Litoral”.  A proposta curricular traz durante os três anos de graduação o Projeto de Aprendizagem (PA) permitindo o estudante vivenciar a prática ao longo do período acadêmico. “A universidade prima pela relação do local, do popular, com a academia. A Agroecologia fortalece os valores do conhecimento”, explica Ivete.

Outra experiência foi a “Agroecologia na formação do ensino médio inovador: o caso do Colégio Estadual Professora Alcina Rodrigues Lima” da cidade de Niterói, no Rio de Janeiro. O trabalho foi apresentado pelo professor da unidade Gustavo Motta. A proposta em trabalhar educação em Agroecologia trouxe a valorização dos espaços escolar e de uma metodologia participativa, como a implantação de uma Agrofloresta em um terreno ao lado da escola. “Além de produção e disseminação de conhecimento, a iniciativa promoveu também a mudança de hábitos de vida entre estudantes e docentes”, disse entusiasmado. 

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